quinta-feira, 29 de abril de 2010

Comida (s) preferida (s)?!?!

Pizza e Lasanha!!! Mas como td bom gordinho... eu como até pedra se estiver bem temperada!! rsrsrs

Pode Perguntar...

formspring.me

Pode Perguntar... http://formspring.me/blackmartins

quarta-feira, 28 de abril de 2010

formspring.me

Fala que te Escuto!! haha... Pode pá que eu respondo... http://formspring.me/blackmartins

sábado, 24 de abril de 2010

vc sempre foi romantico?

romantico!? bom... acho que sim... mas acredito que algumas pessoas nao vejam como romantismo... kkkk

Pode Perguntar...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Mundo sem Piadas


Em Portugal, houve uma Assembléia Extraordinária com todo o Parlamento. Todos os políticos, celebridades, membros nobres e cidadãos foram convocados. O motivo desta assembléia foi o retorno do Sr. Manuel Joaquim Lisboa, que acabará de desembarcar de um avião vindo do Brasil.

O Sr. Manuel convocou essa assembléia para relatar a vergonha, a atrocidade e o assédio moral do povo brasileiro para com os portugueses. Ele contou para a plenária que no Brasil, o português era considerado burro e idiota, e era o maior – e melhor – motivo de piadas e chacotas em todo país.

Horrorizados, a nação portuguesa abriu um processo contra a nação brasileira, alegando assédio moral, calúnia, entre outras acusações. Os parlamentares brasileiros até acharam que era mais uma piada de português. Mas não era. Ao receberem a intimação, o Supremo Tribunal ficou em choque.

Com a data marcada para a primeira audiência, tudo que restava a fazer era conseguir um bom advogado para defender a Nação deste caso ridículo. Chamaram o Sr. Pereira, que para os íntimos era o “Comédia”. Não poderiam ter escolhido alguém melhor, ou pior, para o caso. O “Comédia”, quer dizer, o Sr. Pereira, tinha esse apelido justamente por ser um piadista de mão cheia. Ele era o primeiro advogado com senso de humor que muitos conheciam, e por ser uma pessoa bem descontraída e simpática, levava todo mundo no papo. Mas para esse caso, será que teria sido um erro?

No dia da primeira audiência, o tribunal estava cheio. Brasileiros e portugueses unidos para assistir esse, que seria considerado mais tarde, maior dia da historia do mundo.

O júri era composto por pessoas comuns de ambas as nações. Os advogados, Sr. Pereira e o Sr. Manuel, estavam em seus postos, e a Juíza Dra. Ruth, uma mulher corpulenta, negra, que tinha cara de pouquíssimos amigos, que presidiria essa sessão.

Quem iniciou sua apresentação do caso foi o Sr. Manuel.

- Boa Tarde a todos, os senhoires e as senhoras! Gostaria de inicias essa sessão, ora pá, com a seguinte piadinha que eu ouvi de um brasileiro enquanto visitava fosso país. A anedota em questão está aqui anotada: “Porque o português balança a cabeça quando vai raciocinar ? É para ver se pega no tranco.”

O lado brasileiro do júri caiu na gargalhada, a bancada, os espectadores, até a juíza esboçou uma risadinha. Os portugueses se entreolharam furiosos. E o Sr. Manuel continuou:

- Agora senhoires e senhoras do júri, eu não sei de onde vem esta fama de que nós, portugueses, somos burros assim, ora pois, como vocês descrevem em mais de – e consultando sua caderneta – 10.000 anedotas. Que eu me lembre, fomos nós que colonizamos este país, fomos nós que permitimos que este país, que hoje vocês chamam de seus, que assim o fossem. Se eu me recordo bem, é graças a nós que vocês existem hoje, pá. E se compararmos bem nossas nações, somos muito mais organizados que vocês. Somos infinitamente mais civilizados que vocês. E não vou falaire nada das belezas de nossa terra e de nosso povo.

E por mais meia hora, o Sr. Manuel expôs sua causa. Ele só não entendia porque toda vez que virava para o lado dos brasileiros, ele ouvia risos e até algumas gargalhadas. Após a exposição de sua apresentação, a juíza o chama para a bancada e implora para que ele feche o zíper de sua calça e que pelo amor de Deus ele venha de cueca na próxima sessão.

Então é a vez do Sr. Pereira. Para os que o conheciam, foi um momento tenso, já que eles estavam em um momento muito importante e a responsabilidade do “Comédia” era enorme, e todos temiam que ele fosse fazer gracejos. Mas ele começou bem:

- Boa Tarde a todos! Primeiramente gostaria de agradecer ao Sr. Manuel pela piada, porque essa eu não conhecia. Hahaha. Bom pessoal, gostaria de começar perguntando para os senhores do júri que sejam portugueses. Vocês gostam de anedotas? Algum de vocês já fez uma piada ou uma brincadeira para algum amigo? Alguém já lhes pregou uma peça, que na hora vocês tenha ficado muito bravos, mas hoje rolam de rir do que aconteceu? Bem, pelas caras que vejo, todos. Fim de papo!!

E se sentou. Ninguém entendeu nada do que ele disse ou fez. Estavam todos estáticos esperando que ele fosse falar algo, mas ele simplesmente sorria.

Realizadas as apresentações, foi marcado para o dia seguinte a apresentação das provas. Mas minutos depois do fim da sessão, anexos foram sendo recebidas no processo do Sr. Manuel de outras Nações, gêneros, etnias, raças, todos processando em conjunto os brasileiros.

No dia seguinte, uma multidão estava parada a porta do Tribunal, com faixas e cartazes ofendendo os brasileiros. Na corte, outros advogados se juntaram ao Sr. Manuel. Um oriental, uma americana loira, um padre do vaticano, um judeu, um turco, e um brasileiro negro e nordestino que estava representando a nação brasileira dos que eram a favor do processo. Esse caso, tomou repercussões mundiais, e várias emissoras de TV e rádio de vários cantos do mundo estavam assistindo.

O primeiro com a palavra foi o Sr. Manuel, que apresentou como a Prova A, vários cadernos, livros, artigos e revistinhas de piadas destinadas exclusivamente aos portugueses. Antes de apresentarem a Prova B, os demais advogados na mesa tiveram a palavra. A primeira foi a americana loira:

- Boa tarde, senhoras e senhores. Estou aqui representando todas as mulheres da nação e do mundo, e em especial todas as loiras. Olha só, essa fama de burrice e estupidez não fica com os portugueses. Tipo assim, porque dizem que a gente é que loira é burra? Só porque a gente é meio distraída e desastrada as vezes? Meu, qualé? Tipo assim, eu tenho mestrado, ta… eu já sei até usar um computador e, olha só… Eu nem passou mais ‘branquinho’ pra apagar o que erro na tela… agora eu uso aquele fitinha adesiva que é mais bonitinha e fica mais organizadinho… se bem que eu quase não consigo mais ver nada na minha telinha lá, porque ta toda branca, acho que ta com problema, mas isso não vem ao caso. A gente não é idiota, ta? Consequentemente, nem é burra, ta?

Foram os 15 minutos mais longos da vida de todos que ouviram aquilo e, passados 10 segundos, a maior explosão de riso da historia do mundo. Após 20 minutos de insistentes berros da juíza em busca de ordem, o Sr. Noku, representando os orientais, teve a palavra.

- Bom tarde, né?! Eu sô o Sr. Noku – risinhos do povo brasileiro – estou representando todos os orientais, né?!. Porque eu nom acho justo a fama de que japon, chinês, e outros cidadon de olho puxado ter fama de ter pipi pequeno, né… Só porque vocês são uma nação ‘servida’, nom é justo fala mal do oriental, né?! Eu mesmo nom tem o pipi pequeno, né!? Óia aqui e fala que isso é pequeno, fala!?

E fazendo um rápido movimento, o sr. Noku abaixou suas calças juntamente com a cueca e exibiu um membro de mais de 25 centimetros para o júri e para os espectadores. Houveram gritos e sussurros, e risada geral de contentamento por parte das mulheres. A juíza, depois de 2 minutos contemplando o membro do sr. Noku, voltou a si e exigiu ordem por parte da corte. E dando uma advertência ao sr. Noku, o preveniu a não repitir – com lagrimas nos olhos, por falar isso – aquela ‘coisa’ outra vez.

O próximo a falar foi o sr. Padre José do Vaticano. Sua fala foi rápida e prática.

- Boa tarde! São ridículas as especulações realizadas pelos brasileiros das práticas que todos conhecem. Não vou negar que existem algumas ovelhas negras em nosso rebanho, mas generalizar isso para toda igreja é degradante. Obrigado!

A seguir, o Sr. Salim, o turco, e o sr. Isaque se pronunciaram. Eles foram juntos porque uma fala contemplava a outra. Tanto que disseram suas palavras ao mesmo tempo e sem delongas:

- Boa Tarde!! Salim não ser pão duro. Salim ser econômico!

- Boa Tarde!! Isaque não ser pão duro. Isaque ser econômico!

Fim da apresentação de ambos. E por ultimo ficou o brasileiro:

- Boa Tarde!! Eu sou o Sr. Souza e gostaria de representar todos os brasileiro que também sofrem com certas piadinhas, sejam este negro, nordestino, mineiro, gaúcho, indígena, homossexual ou deficiente. Estas chacotas de mau gosto são o que permitem que nossa nação continue desta maneira tão atrasada quanto ao desenvolvimento social, cultural, político e econômico. Somos uma nação preconceituosa e devíamos ter vergonha disto.

Sr. Pereira estava que não se agüentava de ver tanta gente junta. Não de nervosismo, mas de vontade de rir. Sua “veia cômica” estava saltando e ele não sabia como iria agüentar, mas em sua vez que apresentar suas argumentações, respirou fundo e começou:

- Boa tarde senhores e senhoras. Gostaria de começar dizendo que estou numa situação difícil aqui, pois vendo todos juntos temo não ter argumentos suficientes para contra-argumentar com todos. E de fato, tudo que consigo pensar é num papagaio português, que se chama Isaque, não tinha um pé e era veado, que deu a primeira vez para um crioulo gaúcho, depois que seu dono baiano com preguiça de alimentá-lo, deixou-o voar e ele acabou caindo nesta vida de vagabundagem e veadagem!! Caraca… A loira ali deve ter queimado um dos neurônios só pra lembra da palavra ‘consequentemente’. O sr. Noku?!?! Hahahaha… só de ouvir o nome dele já da vontade de rir. Desculpa sr. mas o sr. Não pode ser japonês com uma benga desta… tu é mestiço, seu safado, te conheço de longa data porque, tua mãe, Dona Takaracha Rachada é uma “velha amiga” e eu sei que teu pai é um criolão de dois metros. Sr. Padre, cá pra nós, to te sacando faz tempo, porque desde que o sr. Entrou por aquela porta, não tira os olhos do decote da irmazinha loira ai do teu lado, só pra te falar, ela tem 15 anos. Srs. Salim e Isaque, quando a gente manda a família inteira urinar numa garrafa de refrigerante e leva pra consulta medica pra pagar um só exame, não é econômico, é avareza. E seu Souza, porra Souzão!! A gente é amigo de infância Souzão, se bem que teu apelido só passou a ser Souzão depois que tu casou, porque antes, a gente de chamava de Lafon do Nordeste, o morango do serrado. Hahaha!!

Foram gritos e insultos da multidão. Os advogados do parte proponente indignados gritando:

- Racista!!! Racista!!!

E a juíza pedindo ordem. O Sr. Pereira tentou argumentar:

- Eu não sou racista… eu não sou racista… só não gosto de alemão!!

Curiosa, a juíza pergunta do porque desta afirmativa:

- Porque os viadinhos tiveram a chance de acabar com todos os judeus e só acabaram com uma parte… Ou seja, fizeram um trabalho de preto!! E pelo tamanho da burrice, deve ser uma preto, loiro e portugues!!

A juíza decretou fim de caso! O nação portuguesa ganhou sem nem mesmo precisar se defender muito. E a Lei nº 069.24.171/10 (quando o Comédia viu, se acabou de rir, né) foi criada de imediato e válida em todo território nacional. Logo, a ONU se reuniria e, em um debate desgastante, exaustivo e extremamente cômico para os que assistiam, expediram a Lei por todos os cantos do mundo. Qualquer tipo de anedota, piada, parodia, brincadeira, pegadinha ou conversa que ofendesse direta ou indiretamente um cidadão, uma etnia ou uma nação, seria preso sem direito a fiança.

O mundo não mais sorria. Acabaram as risadinhas nas horas de intervalo. Os programas de TV acabaram. Vários novos desempregados surgiram no mundo todo. E vejam você, até os salões de beleza tornaram-se túmulos.

Quanto ao sr. Pereira, este foi exilado. Dizem que ele encontrou uma ilhazinha perdida, desabitada. Lá passou a viver com seus livrinhos de piada. E que ria-se sozinho da vida. E mais, quando descobriam onde ele estava, alguns mudaram-se com ele, e formaram uma pequena sociedade de piadistas. Pequena nos primeiros anos porque, com a falta de graça do mundo, varias cidadãos de todo globo acabaram mudando-se para a ilhazinha, abandonando suas pátrias por um pouco de risada. E como eles riem. Gargalham até a a garganta arder e vivem felizes, livres da seriedade da nação. E se alguma delas vai la para reivindicar, acabam ficando também para boas risadas.

E se você fechar os olhos de noite, e deixar seus ouvidos se acostumarem com o silencia, ainda pode ouvir as gargalhadas ao longe dada por pessoas que sabem ser felizes.

Gabriel Martins